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domingo, 18 de março de 2018

fenomenologia existencial




                             Psicologia fenomenológico-existencial


A Psicologia fenomenológica-existencial é um dos muitos ramos da Psicologia. Considerada como a terceira força, ao lado da psicanálise e da psicologia comportamental. Essa psicologia é uma forma de se pensar o mundo, surgida na filosofia. Não se tem somente uma pessoa responsável por tal pensamento. É um movimento que foi surgindo na Europa, sobretudo após as grandes guerras, havendo vários pensadores que contribuíram na edificação da mesma. No geral, os seus fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de Kierkegaard, Husserl, Heidegger, Jaspers, Merleau-Ponty e Sartre.
Importante frisar que, apesar de ser considerada como uma abordagem muito próxima do campo da psicologia humanista, a Psicologia fenomenológica-existencial não é a mesma coisa que a Gestalt-Terapia e nem a Abordagem centrada na pessoa.
A Psicologia fenomenológica-existencial surgiu no momento histórico em que havia certa insatisfação com relação aos resultados do trabalho proposto por Freud. Embora a Psicanálise tenha sido, em muitos sentidos, revolucionária com relação à tradição psiquiátrica, pouco tempo após seu surgimento os próprios psicanalistas já lhe haviam feito uma série de revisões. May (1988, p. 46) afirma que “seria um erro identificar o movimento existencial em psicoterapia simplesmente como mais um na linha de escolas que derivaram do freudianismo, ou de Jung, Adler e daí por diante”. Esclarece que, em pelo menos dois pontos, o existencialismo difere dessas correntes: primeiro porque não é criação de nenhum líder isolado, tendo se desenvolvido, espontaneamente, em diversas partes da Europa; em segundo lugar, a psicoterapia existencial não se propõe a fazer acréscimo ou revisão da Psicanálise, mas se apresenta como uma outra maneira de conceber e, portanto, de compreender clinicamente o ser humano. Tal maneira prioriza a existência concreta do homem, saindo de concepções teóricas que são muitas vezes abstratas e distantes da realidade do paciente.
Esse ramo da psicologia conduz a uma perspectiva ao mesmo tempo humanista (embora histórica e crítica) e fenomenológica (mas, de uma fenomenologia mundana, existencial e experiencial).
A psicologia pensada sob a perspectiva fenomenológica-existencial apresenta-se como uma busca à prática do método fenomenológico, compreendendo o existir com base na filosofia existencial. Ou seja, as pessoas experimentam o mundo de forma diferente e única. Por mais que procuremos encontrar uma correlação, por menor que seja, que nos surpreenda com a possibilidade de vivenciarmos algo idêntico ao outro, nos decepcionamos, pois as percepções continuarão únicas. Esta sensação pode nos trazer a experiência de que estamos sós, porém, pode também, contribuir em perceber o universo de possibilidades que o ato de viver nos presenteia. Assim, a pessoa não consegue conceber a atitude de enquadrar alguém em um modelo teórico que pode fornecer algumas explicações técnicas, pois não consegue abarcar a unicidades das experiências.
Nesse sentido, o psicólogo fenomenológico-existencial não considera o paciente como um conjunto de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa psíquicas, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o contrário.











Fonte: Wikipédia

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